Quer participar de um consórcio de imóveis? Saiba quando vale a pena!
Quem deseja comprar uma casa ou apartamento pode optar pelo consórcio de imóveis. Trata-se de uma das principais modalidades de compra desse produto no mercado, que contribui para que você possa se planejar adequadamente para essa aquisição e ainda parcelar o valor total.
Especialmente para quem não conta com o crédito inicial para dar entrada em um financiamento, essa pode ser a alternativa ideal, que contribuirá para que esse sonho se torne realidade. Porém, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o seu funcionamento e quando ele vale a pena, principalmente, se considerarmos as outras modalidades de créditos existentes.
Pensando nisso, elaboramos este material para que você confira alguns dos principais contextos que comprovam que essa alternativa traz ganhos para o seu investimento. Continue a leitura e saiba mais!
Cobrança de juros
O primeiro diferencial do consórcio de imóveis está relacionado à cobrança de juros. Em um financiamento, por exemplo, vai haver essa taxa ao longo dos meses, de acordo com o tipo de crédito e com a instituição analisada.
Você pode optar por um empréstimo cujas parcelas de juros diminuem enquanto a dívida é quitada, enquanto outros têm um valor constante ao longo de todo o contrato. Porém, no caso do consórcio, não há essa taxa.
Afinal, as cartas de crédito serão custeadas pelo próprio cliente, em vez de ser o banco que empresta a quantia para quitar o imóvel. Por outro lado, há um valor cobrado pelas instituições, chamado de taxa de administração — consideravelmente mais baixa do que os juros cobrados em um financiamento.
Entrada
Mesmo para quem opta pelo financiamento, é preciso dispor de uma entrada para conseguir contratar o crédito. Normalmente, são cobrados de 30% a 50% do valor do imóvel. Uma propriedade de R$100 mil, então, pode exigir uma entrada de R$50 mil, enquanto o restante será financiado pela instituição. Ou seja, você precisa contar com um valor inicial para conseguir conquistar o sonho da casa própria.
Porém, se você não conta com essa quantia, o consórcio é uma boa alternativa. Não há um valor de entrada que o cliente precise dar: ele vai quitar as mensalidades do consórcio, de acordo com o plano contratado. Existem diversas modalidades que podem ser firmadas, com parcelas, prazos e cartas de crédito diferentes uns dos outros.
Por essa razão, o ideal é entender, junto à empresa pretendida, quais são os produtos existentes e quais deles melhor se encaixam para a sua realidade e orçamento.
Liberdade para usar o crédito
Com a carta de crédito em mãos, você tem a liberdade de escolher o tipo de imóvel que mais se encaixa com o seu perfil e objetivos daquele momento. Imagine só a seguinte situação: no momento em que você começou a pagar suas parcelas, o objetivo era o de comprar um apartamento para residir com a família. Porém, nesse meio tempo, você resolveu empreender e está com planos de montar uma estrutura física para a sua empresa.
Dessa forma, adquirir um apartamento já não se encaixaria mais entre os seus objetivos. O ideal era contar com um imóvel comercial para que a empresa “ganhasse vida” e você pudesse alcançar seus objetivos.
Se tivesse feito um financiamento, teria que vender o seu imóvel, quitar essas parcelas e comprar outro. No caso do consórcio, há flexibilidade nessa escolha: basta optar por um produto que melhor se enquadra ao que você procura.
Possibilidade de acelerar a contemplação
O consórcio de imóveis funciona de duas formas distintas: na primeira delas, a pessoa espera ser sorteada para ser contemplada com a carta de crédito. Porém, se houver a necessidade de antecipar, ela pode oferecer um lance.
O lance que for maior é contemplado. Quando o valor oferecido não é o vencedor, não é preciso realizar o pagamento do que foi ofertado. No mês seguinte, basta realizá-lo novamente — ou aumentar o que foi oferecido, caso considere necessário.
Variedade de planos e prazos
Conforme mencionamos, há uma variedade significativa de planos e prazos, de acordo com sua necessidade. Quando recorrer às empresas administradoras, entenda quais são os produtos disponíveis, como é o pagamento e quais seriam aqueles adaptados ao seu perfil.
Nesse sentido, é uma maneira, até mesmo, de você investir ou economizar financeiramente, uma vez que vai destinar valores mensais, de acordo com as suas possibilidades, para algo que trará retorno.
Além disso, existe a necessidade de analisar inicialmente qual é o tipo de imóvel pretendido com liberdade. Porém, os valores devem ser estudados anteriormente, uma vez que isso vai influenciar o pagamento de sua parcela.
É você quem vai determinar o prazo do consórcio. Por isso, antes de tudo, o ideal é que faça um planejamento financeiro, entenda as suas possibilidades e projete as suas finanças para os próximos anos, contribuindo para que esse processo seja finalizado sem trazer nenhum tipo de dano para o seu orçamento.
Manutenção do poder de compra
Quando realizamos um investimento, precisamos estar atentos à inflação. Existem alguns tipos existentes no mercado em que o valor de juros é tão baixo que, com o tempo, você passa a perder dinheiro. O consórcio não tem esse problema — há manutenção do poder de compra.
De tempos em tempos, há um reajuste periódico no valor da carta de crédito, com base na realidade atual do país. Ou seja, se você for contemplado em um período relativamente maior do que esperava, você manterá o poder de compra com o valor adquirido.
Tudo isso passa pelo Banco Central, órgão fiscalizador desse tipo de produto no país. As administradoras são fiscalizadas por essa instituição, que vai entender se está de acordo com a lei — oferecendo a segurança necessária aos clientes.
Neste conteúdo, você pôde entender um pouco mais sobre o consórcio de imóveis, como funciona e quais são os principais diferenciais. Conforme explicamos, para fazer uma boa opção, é importante que a pessoa pesquise de forma aprofundada as alternativas existentes e não deixe de entrar em contato com profissionais que entendem sobre o tema — uma vez que eles terão insumos suficientes para tirar as dúvidas do cliente.