Já ouviu falar em financiamento imobiliário com taxa da Poupança?
Você sabe como funciona o financiamento imobiliário com taxa da Poupança? Essa pergunta é bastante relevante, especialmente para as pessoas que desejam comprar um imóvel ou envolvidas na transação de venda de uma casa, ou mesmo, apartamento — pode incluir, por exemplo, donos de imobiliárias, gerentes comerciais, corretores de imóveis etc.
Esse tema se trata de uma importante oportunidade no ramo imobiliário, pois mais pessoas terão acesso aos imóveis por condições mais acessíveis. Essa questão também é positiva para as imobiliárias, pois elas terão mais oportunidades de venda e, consequentemente, serão mais lucrativas.
Pensando na relevância desse tema, neste conteúdo, explicaremos detalhadamente o que é o financiamento imobiliário com taxa da Poupança e como funciona, na prática.
Destacaremos sobre a tabela de juros da Poupança nos principais bancos, apresentaremos as vantagens dessa modalidade de financiamento e informaremos sobre as outras alternativas para fazer o parcelamento da compra do imóvel. Acompanhe a seguir.
O que é o financiamento imobiliário com taxa da Poupança?
Não há muitos segredos em relação ao tema. O financiamento imobiliário corrigido pela Poupança apresenta taxa de juros que variam conforme o rendimento da Poupança. Diante desse cenário, podemos dizer que se trata de uma das taxas de juros mais baixas do mercado, e essa questão faz com que a modalidade seja vantajosa para o cliente, o que contribui para gerar mais oportunidades de vendas para a sua imobiliária.
Atualmente, o rendimento anual da poupança equivale a 70% da Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia — conhecida como a taxa básica de juros da economia brasileira). Agora, você deve estar se perguntando: qual o desempenho atual da Selic? No mês de agosto de 2021, o Banco Central definiu que o rendimento anual da Selic está em 5,25%. Desse modo, o rendimento da Poupança está em 3,675% ao ano.
Como é a tabela de juros da Poupança nos principais bancos?
No Bradesco e no Itaú, a taxa de juros no financiamento imobiliário é de 3,95% ao ano, mais o desempenho da Poupança. No cenário atual, a taxa de juros anual do financiamento em ambas as instituições financeiras é de 7.625%. Na Caixa, por sua vez, a parte fixa oscila conforme o perfil do cliente e é entre 3,35 e 3,99%. Diante desse cenário, a taxa de juros anos no banco público varia entre 7,025 a 7,629%.
Quais são as vantagens do financiamento imobiliário com taxa da Poupança?
O financiamento imobiliário com taxa da Poupança apresenta diversas vantagens. Entre as principais estão o fato de os juros serem atrativos e também de possibilitar as pessoas a fazerem o pagamento de todas as prestações em um prazo menor. Destacaremos sobre essas questões na sequência do conteúdo.
Juros flutuantes
O primeiro aspecto positivo dessa modalidade de financiamento imobiliário faz referência aos juros flutuantes. A taxa varia porque a Selic é definida oito vezes ao ano pelo Copom (Comitê de Políticas Monetária, entidade ligada ao Banco Central). Mas, por qual motivo o Banco Central precisa fazer ajustes na taxa básica de juros?
A necessidade de ajustes na Selic se deve ao fato de que se trata do principal instrumento utilizado pelo órgão público para controlar a inflação. Em momentos de alta inflacionária, o Banco Central opta por subir a Selic com o objetivo de desestimular o consumo e reduzir a demanda. Ambas as questões contribuem para a redução da inflação. Vale destacar que a lógica inversa também é verdadeira.
Juros menores
Como a taxa de juros do financiamento é baseada no desempenho anual da Caderneta de Poupança, podemos dizer que os juros do financiamento imobiliário com taxa da Poupança são menores. Essa questão é bastante atrativa, pois vai ajudar o consumidor a adquirir o imóvel com melhores condições no mercado, e o montante necessário para comprar a casa ou apartamento será reduzido. Isso também é benéfico para as imobiliárias, pois elas tendem a vender mais.
Pretensão de quitação em um prazo menor
Destacamos anteriormente que a taxa de juros e o montante para quitar o financiamento são menores. Diante desse cenário, as pessoas poderão optar por quitar o parcelamento da casa ou apartamento em um prazo menor. Desse modo, em um prazo menor, os indivíduos poderão ter um imóvel para chamar só de seu e realizar esse grande sonho com a família.
Quais são as outras alternativas para fazer o financiamento imobiliário?
Além do financiamento imobiliário com taxa da Poupança, existem outras alternativas para as pessoas fazem o financiamento dos imóveis. Veja as principais opções disponíveis no mercado.
SFI
Por meio do Sistema de Financiamento Imobiliário, as pessoas conseguem fazer o parcelamento da compra de imóveis por qualquer quantia em até 35 anos. Nessa metodologia, não há nenhuma restrição de venda. Por outro lado, os juros anuais oscilam entre 12 e 16%, ou seja, são mais altos, se comparados com outras modalidades.
SFH
No Sistema Financeiro de Habitação (SFH), pode-se financiar até 80% do valor total do imóvel utilizando os recursos disponíveis na Poupança ou do FGTS. Os juros oscilam entre 9 e 12% e variam conforme cada instituição financeira. Podem ser financiados casas e apartamentos de até R$ 750 mil em Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos outros estados, o valor cai para R$ 500 mil. Aqui o tempo máximo de parcelamento é de 30 anos.
Minha Casa, Minha Vida
Quem tem renda mensal de até R$ 7 mil podem entrar nesse programa. Por meio do Minha Casa, Minha Vida, torna-se possível fazer o financiamento de 70% do valor do imóvel em até 30 anos.
Como é possível perceber, o financiamento imobiliário com taxa da Poupança é uma alternativa útil e vantajosa para a compra de imóveis. Essa questão se deve pelo fato de os juros serem menores. Desse modo, vale muito a pena a sua imobiliária fornecer essa alternativa aos clientes, pois essa questão contribuirá para aumentar as vendas no seu negócio.