O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve deflação de 1,01% na primeira prévia de outubro.
Os dados foram divulgados na manã desta segunda-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas, e a queda dos preços é mais intensa do que a registrada no primeiro decêndio de setembro, quando o índice recuou 0,80%.
Todos os componentes do IGP-M registraram retração, e o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) acelerou o ritmo de queda a 1,36% agora, após ter recuado 1,01% na leitura anterior.
Em contrapartida, elencou, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) moderou o ritmo de deflação, e o indicador caiu 0,08% nesta leitura, após ter cedido 0,24% na mesma prévia de setembro.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) teve variação negativa de 0,02%, após queda de 0,07%.
Inflação pelo IPC-S
Mais cedo a FGV também informou que o IPC-S da primeira quadrissemana de outubro de 2022 sobe 0,26% e acumula alta de 4,60% nos últimos 12 meses.
Trata-se do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal e, nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Transportes cuja taxa de variação passou de -2,63%, na quarta quadrissemana de setembro de 2022 para -2,20% na primeira quadrissemana de outubro de 2022.
Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cujo preço variou -7,89%, ante -8,68% na edição anterior do IPC-S.
Boletim Focus
Também hoje o Boletim Focus do banco Central (BC) projeta recuo para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022, que passa de 5,74% para 5,71%.
Para 2023, o Focus projeta o IPCA estável em 5,00%, conforme a última leitura, bem como recuo de 3,50% para 3,47% em 2024.
Vale lembrar que o relatório é um compilado da opinião de economistas consultados pela autoridade monetária e o objetivo é acompanhar os possíveis cenários para a economia brasileira.
Em relação à Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, esta permanece em 13,75% em 2022, e permanece em 11,25% em 2023.
Em se tratando do Produto Interno Bruto (PIB), o Focus projeta estabilidade em 2022, em 2,70%, e elevação em 2023, ao passar de 0,53% para 0,54%.
Por fim, projeta câmbio estável em 2022, em R$ 5,20, bem como estável em 2023, em R$ 5,20.